Depois de rejeitar o “Acordo de Integração Fiscal Europeu”, o “Reino Unido” enfrenta o temor de se isolar cada vez mais na “União Europeia” (UE). Este temor está provocando um racha dentro da coalizão governista britânica.
O veto impediu que o Acordo se tornasse um Tratado da UE, levantando um receio, entre os próprios britânicos, de se distanciarem do restante do continente, que é o destino de cerca de metade das suas exportações. O presidente francês Nicolas Sarkozy, um dos principais críticos da posição britânica declarou à imprensa* francesa que agora claramente existem duas Europas.
Tanto primeiro-ministro David Cameron, quando o ministro das Finanças, George Osborne, afirmaram ontem, 12 de dezembro, que o veto às mudanças tinha como objetivo proteger o sistema financeiro do “Reino Unido” de uma eventual intervenção excessiva por parte da UE.
A opinião pública britânica se manifestou a favor da decisão de Cameron em uma pesquisa de opinião feita para o jornal “The Times”, citado pela “Folha de São Paulo”**. Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados consideraram que foi correta a decisão de vetar as propostas, enquanto 14% foram contra.
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Fontes Consultadas:
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**Ver: