Ontem, dia 9 de dezembro, o Presidente da Espanha, José Luiz Rodríguez Zapatero, apresentou pelo terceiro ano consecutivo o “Relatório Econômico 2009”do país.
Em seu discurso, Zapatero ressaltou que no último ano a economia mundial teve de fazer frente às conseqüências da pior crise financeira desde a Segunda Guerra Mundial. Na economia espanhola, esta crise afetou diretamente o emprego, sendo esta uma das principais causas dos desequilíbrios enfrentados.
O Relatório informa que, para fazer frente aos desafios da crise, o Governo espanhol concebeu o “Plano Espanhol para o Estímulo da Economia e o Emprego”, também de chamado de “Plano de Choque” e, caso não tivessem iniciado o “Fundo Estatal de Investimento Local”, com aproximadamente 8 bilhões de euros, e o “Fundo Estatal para o Estímulo da Economia e o Emprego”, com mais 3 bilhões de euros, o desemprego teria aumentado e um número significativo de empresas estariam falidas. No Relatório está compilado um balanço da economia espanhola em 2009, os principais desafios a serem enfrentados pelo país, além de dados de algumas Organizações Internacionais sobre a Espanha.
Zapatero afirmou que o governo continuará com os incentivos diretos na economia para impulsionar a recuperação e complementou seu discurso assegurando que o retorno ao crescimento está próximo e deverá ser acompanhado de investimentos nos setores vinculados à comunicação, à biotecnologia, aos novos serviços de saúde, às novas energias e na luta contra a mudança climática.